Desafio Janeiro Mais Saudável Superado?

sábado, fevereiro 17, 2018

Então esse Janeiro Mais Saudável como correu Cláudia?
Bem Janeiro já lá vai e vamos a meio de Fevereiro, mas como vos contei no meu post sobre aprender a Parar e Relaxar o foco na alimentação saudável, sem alimentos processados, sem açúcar e sem glúten teve mesmo e ir por água abaixo. Tive de reconectar todo o meu ser: corpo, mente e espirito. E com isto não desisti de ter uma vida mais saudável, mas tive de parar e redefinir o foco.



Conheci de perto uma grande dificuldade que vocês têm quando são muito intolerantes ao glúten. É que se não fizerem os próprios snacks e almoços, quando estão fora de casa é muito complicado encontrar alimentos isentos. E dos isentos de glúten é complicado encontrarem alimentos baixos em açúcar! 

No que toca a alimentos processados para mim, tirando as bolachas/barras de cereais e/ou energéticas/proteicas, é muito fácil. Desde de nova que  sempre comi alimentos cozinhados de fresco e raramente os meus país me levavam a uma hamburgaria ou pizzaria. E lá em casa nunca existiu os congelados processados como as lasanhas, os douradinhos, etc. Normalmente a minha mãe prepara tudo desde de raiz. Por exemplo, os rissois, ela faz a massa e o próprio recheio em casa.

No que diz respeito aos açúcares processados também é muito simples para mim, porque cá em casa não tenho açúcar. Nem refrigerantes. O meu pecado é mesmo as bolachas/barras. Alimentos fáceis de matar o bichinho da  fome entre horas e sem cozinhar. 

Os alimentos isentos de glutén tornou-se um desafio e um pesadelo. Por um lado fez-me olhar para as leguminosas como uma óptima alternativa. Voltei a incluir o grão e o feijão na alimentação. A batata doce também esteve presente. Mas como deixei a massa e a farinha/flocos de aveia que tanto amo é que fez começar o descarrilamento na alimentação saudável. Acabei por não conseguir fazer os meus snacks tradicionais como bolachas e panquecas de aveia porque iam conter glúten. Recorri a farinhas e a barras isentes de glúten como snack mas fartei-me rapidamente. E quando dei por mim no meu momento de reflexão acabei por descarrilar ainda mais.

No fim de tudo, esta minha vivência, fez-me ver o quanto é complicado para uma pessoa se adaptar a um novo estilo de vida quando lhe é diagnosticado uma intolerância alimentar. Em Portugal, ainda não existe este cuidado com a população. Aliás eu senti na pele comentários do género "Que mariquice, come de tudo", "Se não és intolerante, porquê pensas nisso", "Porquê te preocupas com o glúten, paciência quem é intolerante que se desenrasque". A minha grande questão é "E se fosse contigo? Gostavas mesmo que te dissem essas coisas?" As intolerâncias alimentares são graves e podem ter consequências mortíferas se não foram levadas a sério. "Continuarias a fazer este género de comentário se fosse contigo?"

Eu tenho de vos dizer que tenho muita sorte, por realmente poder comer de tudo, por ter combatido o meu grande inimigo do coração, o colesterol e dizer isto "Sim, eu posso comer de tudo". Mas sem dúvida que me ponho na pele de quem não possa comer de tudo ou opte por um estilo de vida completamente diferente do padrão. Portugal, precisa ainda de se modernizar muito no campo alimentar. Mas aos poucos vamos caminhando no caminho certo e começamos a ver outras opções. Não só no que toca a restaurantes e lojas especializadas nisso, mas também num comercio dito tradicional ou no café da esquina. Sabiam que nesta minha aventura, já descobri cafés tradicionais que já têm o leite de soja como opção?

E graças a este desafio e experiência de vida, redefini que iremos ter secções especais neste blog. Secções para receitas isentas de glúten, receitas vegan, receitas vegetarias, etc. Porque uma alimentação saudável deve ser incluido tudo e eu sou demasiado apaixonada por comida boa e do bem para não experimentar e partilhar o que descobrir e inventar convosco.

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